Feedback como ação estratégica no desenvolvimento da liderança

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Na História da Branca de Neve, a rainha possuía um espelho mágico para o qual costumava perguntar:

– Espelho, espelho meu, tem alguém mais bela do que eu?

E o espelho respondia:

– Não há no mundo mais bela do que vós, rainha.

E a rainha ficava feliz por saber que o que o espelho falava era a mais pura verdade. Esta é a história que conhecemos. Uma pergunta e sempre a mesma resposta. Uma pergunta e uma abordagem unilateral do processo avaliativo, sempre do mesmo ponto de vista!

Mas se sairmos do mundo da fantasia e encararmos o mundo real, veremos que esse espelho não é tão bacana assim. Pelo contrário, muitas vezes incomoda e a gente até olha pra ele uma, duas, três vezes e ainda assim não vê, e quando vê; ai ai ai, quando vê, vê um monte de defeitinhos. Estou mentindo?

Deste ponto de vista, podemos fazer uma analogia e dizer que feedback é espelho e como bom espelho que é, reverbera, passando informações para uma pessoa ou para um grupo sobre como essa pessoa, ou este grupo, afeta a mim ou ao grupo.

Há quem diga que é péssimo receber feedback. Do ponto de vista dos mais otimistas, é um estímulo para emplacar uma mudança. Ainda assim, nem toda mudança é boa, por isso, podemos dizer que o feedback pode ser aplicado de maneira eficaz ou ineficaz, dependendo de quem deu o feedback. É aí que mora o perigo, o principal problema do feedback é assumir que o outro está entendendo o que você fala.

Acontece que quem dá um feedback, descreve um ponto de vista. Não é o relato da verdade. É apenas uma perspectiva. Mas não estamos aqui para falar de problemas e sim de soluções e é aí que vêm as perguntas: Feedback é pergunta? Resposta? Ou é Diálogo? Nenhum dos três!

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